quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Seguindo a intuição

Qdo Luana foi para escola pela primeira vez, lembro que nos primeiros três dias fiquei na escola quase todo tempo para ajuda-la na adaptação. Claro que não dentro da sala de aula,  mas próximo para quando me procurasse ou estivesse chorando ela soubesse que a mamae não tinha deixado ela sozinha. No caso, de Luana essa adaptação durou quase 1 mes. Lembro que a babá ficava quase todo tempo na escola até ela sentir confiança.
Bem, com essa referência levei Juju para escola. Em seu primeiro dia , ela chorando muito uma coordenadora a pegou  e levou para a sala e mandou eu ir embora. Perguntei como era  primeiro dia se não seria interessante eu ficar na escola caso ela me procurasse.  Não mae pode ir , caso chore muito nós ligamos. Sai da escola com o coração apertado. Mesmo sendo bem firme nesses processos pq sei que é natural a criança chorar até se sentir integrada , sabia que o aperto do coração foi por não sentir confiança na escola.
No mesmo dia conversei com uma professora da escola de Luana e manifestei meu sentimento e tb falei da minha preocupação por Julia ser a primeira estrangeira nessa escola e estava com receio que elas não soubesse lidar com essa novidade. Chegamos a conclusão que Julia seria a cobaia .
Qdo fui buscar Juju na escola ela estava aos prantos. A informação foi que apagaram as luzes da sala para as crianças dormirem e Juju ficou com medo. E mesmo assim elas mantiveram Julia na sala. Minha pequena entrou no carro dizendo : " mamae curo a sala, Juju não pode brincar..." cheguei em casa incomodada com a situação.
Hj no seu segundo dia a responsável por receber as crianças já me barrou na porta. Tipo mamae pode deixar que levo ela para sala. Mais uma vez Julia chorando. Dai,  já adiantei a ela que iria leva-la até a classe. Qdo abri a sala aquela professora que até o momento não tinha se apresentando me recebeu sem tentar nenhum tipo de comunicação e já tirando Julia dos meus braços. Sai de lá decidida a ouvir minha INTUIÇÃO.
Fui até a escola de Luana e procurei uma maestra dos pequenos que tinham me indicado e ela foi maravilhosa. (Sonia obrigada pelas dicas e apoio).
Fui a escola que ela me indicou e já no inicio senti o profissionalismo e um ambiente muito mais harmonioso e com pessoas que realmente fazem o que gostam e são comprometidas. Depois de um bom papo com a diretora , professora e um passeio pela escola sai de lá decidida a cambiar minha filha o mais breve possivel.
Amanha, Juju começa na escola nova. Tenho certeza que será melhor.
Então o que tiro dessa experiência : primeiro que é normal o novo assustar tanto os pais qto a criança, e o processo de adaptação requer empenho tanto da escola qto da familia. Mas, para isso precisamos ter confiança e acreditar que temos a escola como parceira e com conhecimento e preparo para passar por esse processo da melhor forma.
E outra que o dinheiro perdido agora é o investimento futuro para uma qualidade de vivência e aprendizado melhor para minha filha.
Passei o resto do dia mais feliz e certa que tomei a decisão correta.
Amanhã vida nova para Juju.
Boa noite a todos vcs que vem acompanhando minha trajetória nesse novo momento de vida.
Bjs

3 comentários:

  1. Parabéns Paula!!! Isso mesmo não deixe de ouvir sua intuição, nós mamães temos isso a flor da pele. Com Manu foi bem dificil também, mas hoje ela já sorri e dá bye bye...é engraçado, inclusive o jeito de colocar as crianças para dormir é igual, só que a Manu adora dormir rsrsr as luzes apagam ela deita no colchão e é a última a acordar... hoje ela não foi...amanheceu com febre...ahahaha tô doidinha aqui. Boa sorte para vocês um beijão!!!

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  2. Amiga passei pela mesmíssima coisa com a Beatriz na sua primeira escolinha. Foi em Madrid, depois de tudo pago e resolvido a bichinha chorou demais, me deu um aperto no peito horroroso, saí dali achando que algo estava errado e aquele sentimento normal de separaçao parecia maior do que deveria ser. Fui buscá-la e a encontrei chorando ainda (depois de uma hora e meia), fiquei arrasada o resto do dia, algo que deveria ser bom para ela estava sendo um trauma. Segundo dia, mesma coisa, mas tentei me infiltrar mesmo sendo contra as regras frias da escola e consegui ver como ela estava indo na sala de aula. Todas as crianças brincando, duas professoras na sala e NINGUÉM olhava para minha filha, que chorava num cantinho completamente assustada. Da janelinha onde me encotrava me vi no meio da sala salvando meu bebêzinho de 1 ano e 9 meses, sumimos dali. Perdemos dinheiro mas ganhei paz de espírito e experiência, a escola seguinte foi muito melhor desde o primeiro dia. Conclusao, coraçao de mae sempre está certo!!! Beijos querida e muita sorte e força por aí

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  3. Paulinha, o amor que temos por nossos filhos desperta essa força divina que é a intuição. Que bom que tudo se resolveu e a Juju está bem! Você não me surpreende, linda, rsrsrsr!!! Abraços em todos! Beijos saudosos!

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